Tudo de bom e de ruim acontece por lá.
Temos a nítida impressão de que sem elas,
não poderíamos mais nos relacionar com as pessoas. Sites de relacionamentos,
Instragram, Facebook e acreditem, até o finado Orkut - Que D'us o tenha -
exercem uma influência ímpar em nossas vidas.
Gosto muito da conectividade.
Mas, gosto mesmo quando ela conecta e não
quando ela nos afasta.
Já perceberam o quão dependentes dela
nossa sociedade está?
Quantos de nós não conseguimos mais ficar
tranquílos sem saber o que está se passando por lá?
Tempos atrás, saí com alguns amigos e ao
chegar no bar, cada um deles ligou seu smartphone e
começou a verificar o que estava acontecendo no Facebook.
Sério? Sério mesmo?
A dependência sócio-virtual da sociedade
contemporânea está à beira ou já chegou em um nível patológico.
Eu decidi que não terei um smartphone, por pelo menos dois
motivos:
* Eu derrubo o meu celular pelo menos umas
duas vezes por dia.
* Gosto de limitar o uso do meu aparelho
somente para ligações e mensagens. Sem ficar o tempo todo conectado.
A conexão virtual nos desconecta daquilo
que é real.
Isso sem falar sobre as falsas narrativas
que fazemos de nós mesmos nas redes sociais.
- Sou
alto, loiro, musculoso e PhD em física quântica. E você?
- Sou baixinha, do tipo mignon, morena e
gosto de animais.
As redes sociais são terra de ninguém. Ou melhor,
dizendo, é terra dos nossos IDs.
Terra onde o princípio do prazer domina.
Quero me satisfazer na web, pois já não
consigo mais me satisfazer na realidade.
E assim a conectividade patológica toma
conta de nós.
Libertemo-nos então das redes sociais em que nos aprisionamos.
Respiremos e voltemos a usá-las para nos
conectar e não para nos afastar.
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