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FAKEBOOK DE CADA DIA

Por: | 07:50 Deixe um comentário
É impressionante a importância que as redes sociais têm na contemporaneidade.

Tudo de bom e de ruim acontece por lá.

Temos a nítida impressão de que sem elas, não poderíamos mais nos relacionar com as pessoas. Sites de relacionamentos, Instragram, Facebook e acreditem, até o finado Orkut - Que D'us o tenha - exercem uma influência ímpar em nossas vidas.

Gosto muito da conectividade.
Mas, gosto mesmo quando ela conecta e não quando ela nos afasta.

Já perceberam o quão dependentes dela nossa sociedade está?
Quantos de nós não conseguimos mais ficar tranquílos sem saber o que está se passando por lá?
Tempos atrás, saí com alguns amigos e ao chegar no bar, cada um deles ligou seu smartphone e começou a verificar o que estava acontecendo no Facebook.

Sério? Sério mesmo?

A dependência sócio-virtual da sociedade contemporânea está à beira ou já chegou em um nível patológico.
Eu decidi que não terei um smartphone, por pelo menos dois motivos:

* Eu derrubo o meu celular pelo menos umas duas vezes por dia.
* Gosto de limitar o uso do meu aparelho somente para ligações e mensagens. Sem ficar o tempo todo conectado.

A conexão virtual nos desconecta daquilo que é real.

Isso sem falar sobre as falsas narrativas que fazemos de nós mesmos nas redes sociais.

- Sou alto, loiro, musculoso e PhD em física quântica. E você?
- Sou baixinha, do tipo mignon, morena e gosto de animais.

As redes sociais são terra de ninguém. Ou melhor, dizendo, é terra dos nossos IDs.
Terra onde o princípio do prazer domina.
Quero me satisfazer na web, pois já não consigo mais me satisfazer na realidade.

E assim a conectividade patológica toma conta de nós.

Libertemo-nos então das redes sociais em que nos aprisionamos.
Respiremos e voltemos a usá-las para nos conectar e não para nos afastar.




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