A lua então, é a mais amada... ou odiada, dependendo do ânimo do poeta.
Estou cansado de lua.
Na verdade, até gosto dela. Mas não vou homenageá-la.
Primeiro, porque ela já possui muitas homenagens, e também, porque não tenho autoridade para homenagear a inspiração de tantos apaixonados.
Por isso, hoje, homenageio a estrela.
Mas, não é qualquer estrela. É aquela estrela solitária e esquecida que ninguém olha.
Aquela estrela, que não inspira nenhum amante, nenhum poeta, nenhum pensante.
A estrela solitária que morreu a milhares de anos, mas que ainda brilha tímida e tristemente em nossos céus.
Estrela que um dia terá seu brilho apagado pelo tempo.
Sem que ninguém além de um escrevedor de textículos a perceba.
Estrela solitária que não está sozinha em toda essa solidão.
Estrela de divide sua sozinhedade com tantas outros corpos solitários.
De galáxias distantes ou do outro lado da rua.
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